minhocario

A vida em si é um processo de relacionamentos que se criam e se desenvolvem ao longo do tempo. Uma vida de estímulos naturais está directamente relacionada com um solo vivo. O minhocario serve como um meio de proporcionar o substrato para a vivificação do solo, através da acção directa das minhocas.

Participar no almoço, vai para além de uma refeição de qualidade (com produtos biológicos), e do apoio que esta constitui para o desenvolvimento do minhocario.

é parte de uma interligação que permite uma agricultura regenerativa - Transição para uma mudança de sistema de como produzimos a nossa alimentação e de como nos alimentamos, contribuindo para a consciência, da importância da agricultura familiar como um modo de participar na resolução dos problemas mais importantes, que afectam directamente a vida no planeta: Soberania Alimentar; Biodiversidade; Alterações climáticas e água.


11.20.2012

Soberania Alimentar - defendendo o horizonte | _ Solo



Sábado dia 17 de Novembro, a partir das 20.30h no RDA 69  
(Rua Regueirão dos Anjos, nº 69)

Segundo do ciclo de jantares/conversas sobre o conceito de Soberania Alimentar, no âmbito da globalização da luta na defesa do bem comum.
O solo, essa pequena membrana que cobre a parte da crosta terrestre que possibilita a vida e dá o nome ao planeta Terra. A base da soberania e da liberdade de escolha. Representa o que vemos e o que não vemos. Por onde devemos começar. Possibilitanto a emergência de uma sociedade não-violenta




o jantar será servido a partir das 20.30h
 a conversa terá início às 21.30h



11.06.2012

Participação no Veganário Fest


Apresentação do Projecto270 no Veganário Fest e participação no debate sobre activismo ecológico e comunitário


em baixo > resíduos orgânicos provenientes da acção de sensibilização do Projecto270 no Veganário - acção directa por uma Soberania Alimentar


11.03.2012

Soberania Alimentar - defendendo o horizonte | ~ Água

 


sexta-feira dia 26 de Outubro, a partir das 20.30h no RDA 69  
(Rua Regueirão dos Anjos, nº 69)
 
O Projecto270 inicia um ciclo de jantares/conversas sobre o conceito de Soberania Alimentar, no âmbito da globalização da luta na defesa do bem comum.  


 o jantar será servido a partir das 20.30h
 a conversa terá início às 21.30h 



O primeiro tema a ser abordado será a água, um bem comum essencial à vida do planeta, no qual o modelo industrial/financeiro foca as suas atenções com o objectivo de o privatizar, deste modo, contribuindo ainda mais para a exclusão social e a violência que lhe é inerente.

Num momento em que pessoas de todo o mundo ganham consciência da importância na defesa do bem comum, tendo a percepção cada vez mais nítida do jogo de casino para o qual são empurradas. Como ficar de fora e promover a falência deste jogo?
Poderá o projecto de Soberania Alimentar contribuir como alternativa ao modelo económico neo-liberal, contribuindo igualmente na luta contra as alterações climáticas e a perda de biodiversidade global? Poderá alimentar uma população mundial cada vez mais numerosa sem depredar os recursos naturais?


*


O tema da água é inseparável da Soberania Alimentar / The issue of water is inseparable from Food Sovereignty

European Coordination Via Campesina, position paper - March 2012

Food Sovereignty guarantees that the rights to use and manage land, water, seeds, livestock and biodiversity and should remain in the hands of those who produce the food. (Nyeleni declaration 2007).

The Food Sovereignty movement is well aware of the fact that the struggle for water is part of the broader current context of privatisation of nature that is promoted by the policies introduced by the WTO, the IMF and the World Bank, the World Water Council and the CAP. As we have previously stated on the question of seeds and land, the struggle for water is an integral part of our strategy for introducing Food Sovereignty and preventing all forms of privatisation.

For ECVC, water is a resource that should be considered as a Commons, and managed by public authorities as a common good. We are against the privatisation and commodification of water. Access to water for all is a social and human right, (a right that is shared by all life) ; it is fundamental and indispensable to all life and to the identity of communities. Water is neither a good that can be privatised nor a tool for market speculation.

 Rights “to” and “of” water in the perspective of Food Sovereignty

The water cycle is central to our preoccupations and reflections. Water rights involve the constant and integral respect of the water cycle. If we are unable to guarantee the respect of the water cycle, the availability of water will be undermined. The right “of” water is a prerequisite of the right “to” water. +...


                                                                               ~


 Miguel Altieri: Why is agroecology the solution to hunger and food security?

 



Food movements, agroecology, and the future of food and farming. Today, a billion people live in hunger. Peak oil and environmental degradation threaten the food security of billions more, particularly with half the world's population living in urban environments where they are dependent on industrially produced and imported food. A transition is urgently needed, but how? What alternative policies can enable communities to realise their own food security in the face of environmental challenges, while also improving livelihoods, building resilience, and conserving ecosystems? Many food-related movements have already emerged around the world, but what ongoing challenges do they face? 


~

The Commons

The idea of the commons is experiencing a timely resurgence as access to resources has becomes more limited and increasingly corporatised for the benefit of the few to the detriment of the rest of society. The commons historically refers to land that was used to grow food that was controlled by the local community to provide for the local community’s needs. The opposing force that destroys the commons is the enclosure. Enclosures occur when common resources are usurped by private interests thus destroying the essence of commonality. The consequences are that the commons become restricted to those with economic power. It was the Enclosures Acts in the UK that took the common land away from the people, forcing them into a wage-based economy that they no longer had direct control over. It should be noted that many of the resources needed to sustain life are now enclosed such as food, land, knowledge, culture, technology and buildings have ironically been built on the labour of the many. The commons movement seeks to reclaim what is rightfully everyone’s. This is a rapidly growing movement that exists in all aspects of culture: through the creative commons software model, land reform campaigns, community gardens to community libraries. We believe that reclaiming the commons is key to producing a permanent culture that benefits all. 
(via http://www.permanentculturenow.com/the-commons/)



~





~

Water: The Carrier and Matrix of Life 

 

 

 


 

Fritjof Capra, physicist and author, describes Leonardo da Vinci's fascination with water. "Water is the extension and humor (nourishing fluid) of all living forms. Without it, nothing can maintain its form."

 

 

No apueste a Wall Street: la financiarización de la naturaleza y el riesgo para nuestros bienes comunes

o melhor que sabemos e o melhor que podemos








~ Programa de actividades - 2 a 16 de Outubro ~





» Trabalho comunitário no Projecto270
15h > 18h - Todos os dias (excepto 5 e 13.10)  




» Aulas de chi kung com Hugo Martins
18h - Todos os dias (excepto 5, 6 e 7.10)
 

A nossa proposta para melhorar não só a nossa condição física, mas também o bem-estar interior, é a prática de Qi Gong (chi kung) e Tai Chi! - Um conjunto de exercícios suaves, coordenando movimento e respiração, que ajudam a manter o nosso corpo em equilíbrio, com as defesas contra factores externos.





13 Outubro

» Paralelepípedo (Praça de Espanha)

 





14 Outubro

» 1º Encontro da Rede das Hortas pela Diversidade  




9h – Trabalho comunitário no Projecto270


 
    
12h30 – Almoço popular com Projecto 270 e visitantes da Quinzena no terreno.




14h – Update interactivo da Campanha pelas Sementes Livres em Portugal e no mundo e da Rede das Hortas pela Diversidade. Espaço aberto para partilha das experiências.
 





16h – Preparação em espaço aberto do plano de acção da Rede para 2013.



  

PARALELEPÌPEDO


 22.09.12 | DIA EUROPEU SEM CARROS | SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADE




Inspirado no bloco de pedra negro* do mesmo nome – Associado à base do desenvolvimento da sociedade burguesa, assim como a sua própria contestação – O Paralelepípedo, é volume geométrico onde se inscreve a idealização de um novo tipo de organização social.
Projectar da rua para além do muro, da barreira do objecto utilitário/ transaccional, para se tornar base de um caminho para uma nova centralidade comunitária.
O mercado foi sempre um espaço de encontro de pessoas para a troca de produtos e de conhecimentos, assumindo igualmente um papel dinamizador que se estendia para além da comunidade local no contacto com outras. Fruto de nascimento de uma outra forma de ver o mundo, proporcionado pela sedentarização do homem e pelo desenvolvimento da agricultura.
Contudo, seguindo esta visão romântica do mercado, este dificilmente seria entendido como ponto nevrálgico. Na incapacidade de compreender o diferente e na consequente tentativa de se libertar do desconhecido, firma-se o burguês, através de uma visão antropocêntrica sedimentada na violência, muito longe do conhecimento. O mercado torna-se, deste modo, num ponto de exibição de triunfos de rapinagem, em vez de ponto de troca e partilha de energia, que permita o desenvolvimento da sociedade enquanto uma parte do todo global, em harmonia.
Na intrínseca necessidade do humano de sobrevivência, com conhecimento que a sua vida depende de toda uma comunidade de seres que o rodeiam e não apenas de si ou de outros da sua espécie.
O surgir de uma nova sociedade que tenha como base a cooperação, numa partilha de resultados, de formas de pensar e de fazer, mobilizadora de dinâmicas comunitárias, será através de uma compostagem do modelo vigente e de recuperação do espaço público.
*
Referência a um tipo de calçada de rua que serve a população, de forma eficiente e barata. Os pavimentos de paralelepípedo resistiram aos séculos. São o testemunho de uma prática ecológica e eficiente de se urbanizar as cidades e garantir o bem estar dos moradores. Todos os pavimentos do tipo paralelepípedo são considerados ecologicamente correctos, permitindo a infiltração da água da chuva.

o melhor que sabemos e o melhor que podemos





A vida é um processo de criação diverso, assente numa explosão singular que se difunde, e demonstra capacidade em se manter fora de um sistema que se tenta apropriar das suas subjectividades.
Afirmar a vida é afirmar a cultura, a arte, o pensamento, a natureza. Manifestando as possibilidades de viver, perante uma politica de destruição e privatização de todo o bem comum: das florestas ancestrais aos rios; dos oceanos às montanhas; da cultura às sementes. Tudo o que se considerava como inviolável passou a ser objecto de acumulação e apropriação por um sistema incapaz de lidar com a diversidade e com o valor intrínseco das coisas. Uma usurpação de vida, fomentada pelas empresas multinacionais do agro negócio, industria petrolífera e sistema financeiro, que manipulando o direito, vêm impondo normas através de politicas baseadas no crescimento económico, à custa da destruição do planeta.
Desobedecer a essas leis e germinar novas possibilidades que considerem esta geração assim como as futuras gerações de todos os seres vivos, que habitam a nossa biosfera. Fazendo o melhor que sabemos e o melhor que podemos - Durante os dias que decorrem entre a celebração de nascimento de Mahatma Gandhi (2 de Outubro) e o Dia Mundial da Alimentação (16 de Outubro), como forma de protesto não violento, por uma sociedade baseada na justiça, na vida. Associamo-nos à chamada internacional da Aliança Global para as Sementes Livres.


Gostávamos de contar com a vossa participação/colaboração, para esta iniciativa no projecto270

O Projecto270 pretende facilitar durante o período de 2 a 16 de Outubro, acções, eventos, debates, oficinas e refeições, de forma a implementar alguns conceitos de participação directa nas questões de Soberania Alimentar, Alterações Climáticas e Biodiversidade.

Disponibilizamos espaço para pernoitar, duche e cozinha comunitária.

Estamos a convidar outros colectivos, associações, cidadãos e grupos de cidadãos a colaborar nesta iniciativa. Para mais informação ver o documento em construção. Participa. Sugestões são bem-vindas.

Esperamos poder contar com a vossa confirmação até dia 20 de Setembro. 

> projecto270(a)gmail.com

Caminhos da Agroecologia e do Consumo Responsável




5ª feira – 19h00 – RDA69 (Regueirão dos Anjos, 69 | Metro Anjos)

intercâmbio * experiências * jantar popular * debate * redes e alianças

Iniciativas que partilham uma “identidade agroecológica” estão em grande expansão na Europa e por todo o mundo. Entre essas iniciativas constam, por exemplo, comunas rurais, hortas urbanas, projectos de permacultura, guardiões de sementes, CSA, cooperativas de consumo e iniciativas de transição. Em grande medida, essas iniciativas partilham os valores e linguagens dos movimentos agrários e ecológicos do Sul Global e de movimentos sociais anti-capitalistas.

O encontro visa oferecer um espaço para partilha de experiências e convergência de distintas iniciativas que partilham os valores da agroecologia.

Programa:
19h00 – Apresentação de iniciativas:
  • La Garbancita Ecológica (Madrid) | Pilar Galindo
  • CAAS/Projecto 270 (Lisboa/Costa da Caparica) | Nuno Belchior
  • Horta Comunitária da Damaia (Amadora) | Rui Ruivo
  • Hortas pela Diversidade (Portugal) | Lanka Horstink
  • CSA-Freudenthal (Kassel, Alemanha) | Gualter Barbas Baptista
20h30 – Jantar popular com discussão aberta sobre os projectos apresentados
21h30 – Debate sobre o movimento e redes de agroecologia

As iniciativas apresentadas:
La Garbancita Ecológica é uma cooperativa sem fins lucrativos, para a promoção do consumo responsável agroecológico, autogestionado e popular. Após uma década de experiência, os Grupos Autogestionados de Consumo (GAKs) criaram em 2007 este projecto de economia social como uma logística própria que assegura os direitos dos agricultores e consumidores ecológicos. O nosso nome expressa os nossos traços de identidade: http://www.lagarbancitaecologica.org/garbancita/index.php/quienes-somos

Um conjunto de pessoas da Assembleia Popular da Graça e Arredores e do grupo de Transição Anjos-Graça decidiu envolver-se no projecto chamado Coletivo de Apoio à Agricultura Sustentável (CAAS) promovido e dinamizado pelo Projecto 270 na Costa da Caparica. A partir de Outubro, um grupo de 12 núcleos familiares irá receber semanalmente legumes biológicos produzidos pelo Projecto 270. Desde as escolhas das sementeiras até ao produto final da sua alimentação,o processo segue uma lógica de participação directa, consciente, activa e de abatimento dos custos para produtos melhores do que os encontrados no mercado convencional.

A Rede das Hortas pela Diversidade nasce no seio da Campanha Europeia pelas Sementes Livres, como o seu braço prático. A luta do movimento europeu pela libertação das sementes também tem sido travada no campo, recuperando a prática milenar de preservar e trocar sementes. A Campanha procura ligar em rede todas as hortas que promovam princípios de preservação do ecossistema, da defesa das sementes tradicionais e da agrobiodiversidade e ainda a colaboração e solidariedade entre hortelões. As Hortas pela Diversidade propõem-se a trocar informação, sementes e conhecimentos entre hortas dentro e fora da rede, a organizar eventos e oficinas em torno das temáticas da alimentação, variedades tradicionais, gastronomia local, agrobiodiversidade e soberania alimentar.

As Hortas em espaços urbanos são uma forma de utilização de espaços verdes que se vêm tornando cada vez mais frequente no mundo. A Horta Comunitária da Damaia, criada num espaço público degradado, agrega duas tipologias de horta urbana. Por um lado, a horta procura constituir um recurso no provimento de alimentos fundamentais para a alimentação dos moradores tendo, assim, um elevado carácter social e de inter-ajuda. Por outro lado, pretende constituir-se como um espaço de partilha de conhecimentos entre gerações, recorrendo a práticas agrícolas tradicionais e articulando-as com ideias inovadoras.

O projecto de CSA-Freudenthal (Community Supported Agriculture, ou Agricultura Apoiada pela Comunidade) é um projecto com uma comunidade de aproximadamente 60 pessoas que, à semelhança de dezenas que têm surgido na Alemanha e outros países, procuram promover uma agricultura ecológica e solidária, através da redução do hiato entre consumidores e produtores e da partilha do risco por toda a comunidade. O planeamento da produção e dos custos é feito em conjunto, em base das necessidades da comunidade. Há uma contribuição monetária mensal para os custos do projecto, que é feita de acordo com as possibilidades de cada membro da comunidade. Duas vezes por semana os vegetais frescos são entregues no espaço colectivo para serem recolhidos por cada um.

Organização: